domingo, 11 de dezembro de 2011

Para refletir...




Desde a alvorada da minha infância tenho sido ensinado a crer em um Deus que todos dizem ser o Deus verdadeiro, porém lendo os textos bíblicos e analisando-os fiz a seguinte indagação: Se o Deus da bíblia é perfeito? Porque ele tem a necessidade de ser adorado ou venerado? Para mim isso parece mais uma necessidade humana que divina.


O que entendi de tudo que li se resume em um contrato. (Adorem-me e obedeçam meus desígnios que lhes darei a vida, porém se não me adorarem e não me obedecerem lhes darei a morte).


 Não sei, acho isso um sentimento muito pequeno para vir de um ser perfeito, para mim Deus é mais que isso.


Agora ao nadir da minha existência eu me pergunto. Será que tudo que aprendi sobre Deus é mentira?
Bem! Fica aqui esta reflexão. Não é Deus que cria seus adoradores, mas são os adoradores que criam o seu Deus. 
                                                                                        
                                                                                           (SINVAL SILVA)

segunda-feira, 30 de maio de 2011

O MAIS BELO TEXTO SOBRE DEUS

DEUS é o inefável. Nenhum princípio o conhece, nenhuma autoridade, nem dependência, nem qualquer criatura desde a fundação do mundo. Pois ele é imortal e eterno.

Ora, ele é eterno, não tendo nascido, pois todo aquele que nasce, perecerá. Ele não foi gerado, não tendo princípio, pois tudo que tem um princípio, tem um fim. Já que ninguém o governa, ele não tem nome, pois quem quer que tenha um nome é a criação de um outro. Ele é inominável, não tem forma humana, pois todo aquele que tem forma humana é a criação de um outro. Ele tem a aparência de si mesmo  não como aquela que vocês viram e receberam, mas uma aparência estranha que supera todas as coisas e é superior ao universo.

Ele olha para todos os lados e vê a si próprio a partir de si mesmo. Como é infinito, é eternamente incompreensível. É imperecível e não tem semelhança a qualquer coisa. Ele é o imutável bem. É sem falhas. Eterno. Abençoado. Apesar de ser incognoscível, sempre conhece a si mesmo. Ele é imensurável. Insondável. É perfeito, não tendo defeito. Ele é imperecivelmente abençoado. É chamado Pai do Universo.

Ele abarca inteiramente as totalidades, enquanto que nada o abarca. Pois ele é todo mente. E é pensamento, consideração, reflexão, racionalidade e poder.

O Senhor do Universo não é chamado Pai, mas Antepassado. Porque o Pai é o início ou princípio daqueles que vão aparecer, mas ele o Senhor é o Antepassado sem início. Olhando-se dentro de si mesmo num espelho, ele se parece com sua própria semelhança. Esse é o Deus Verdadeiro.

(Do Texto: A Sophia de Jesus)


sexta-feira, 27 de maio de 2011

VERDADE


O quê é verdade?

Segundo o conceito, a palavra verdade significa “conformidade com o real ou princípio certo”. Embora tenha uma explicação, que parece ser simples, é altamente complexa. Portanto, vale ressaltar que o princípio certo me chama mais a atenção.
Indaguemos a seguinte informação: “O quê é O PRINCÌPIO CERTO? QUAL È O PRINCÍPIO CERTO?”.
Alguém já se fez essa pergunta, no seu íntimo, e obteve alguma resposta, em conformidade satisfatória, de modo que não deixasse nenhum íon residual questionável?
Talvez você responda isso muito rápido por preceito, convicção, condicionamento, medo, religião ou soberba, mas como já disse antes, a verdade não é tão simples, pois se esse resíduo permanece mesmo que seja no inconsciente da psique, gerar-se-á aí a dúvida. Desse modo, dizemos que a dúvida é produto da verdade primitiva a qual contesta a verdade condicionada, e essa mais tarde se tornará uma mentira, causando assim revolta ou embaraço àquele que antes a detinha como verdade.
A intenção aqui não é deixar ninguém louco, mas incitar o raciocínio que nos foi dado.
Desde crianças, somos condicionados a aceitar certas verdades. Embora muitos a aceitem, o fazem por não querer enxergar além, portanto permanecem estagnados, impossibilitando a evolução.
Aquilo que damos o nome de ciência provou através dos tempos que certas verdades, ditas como incontestáveis por força da ignorância, eram apenas mentiras.
O intuito dessa explanação é atestar ou contestar essas “verdades” com o intuito de trazer à luz a verdade primitiva a qual caminha junto com a sabedoria universal ou cósmica.

(Por Sinval )
(Revisão: Ana Caroline)